6 ferramentas para aplicar na gestão de compras

Quais as vantagens das ferramentas de gestão em compras?

Primeiramente, a falta de clareza gera dúvidas. Consequentemente, aumenta o prazo para tomadas de decisão. Por isso, o uso de ferramentas de gestão em compras é vital.

Elas tornam os processos eficientes. Veja as principais vantagens:

  • Clareza nos objetivos: Garante que todos saibam o que fazer. Assim, evita-se retrabalho e ruídos.
  • Identificação de Riscos: Permite analisar cenários. Dessa forma, o comprador cria planos de contingência.
  • Visão sistêmica: Ao aplicar as ferramentas, você aloca recursos nas categorias certas.

Leia também: Gestão de Fornecedores: 6 práticas de sucesso

6 Ferramentas essenciais para o comprador

Para alcançar resultados, separamos as melhores metodologias. Confira como aplicar cada uma:

1. Análise Pestel (Ambiente Externo)

Basicamente, a PESTEL avalia fatores macro. Ela ajuda a entender o cenário externo. Analise:

  • Político: Estabilidade do governo e políticas comerciais;
  • Econômico: Inflação, juros e câmbio;
  • Social: Expectativas do consumidor e mudanças culturais;
  • Tecnológico: Inovações que afetam a área de compras;
  • Ecológico: Mudanças climáticas e regulamentações ambientais;
  • Legal: Leis trabalhistas e tributárias.

2. 5W2H (Planejamento)

O 5W2H é ideal para planos de ação. Ele estrutura tarefas de forma clara. Responda às 7 perguntas:

  • What (O quê): Qual ação será feita?
  • Why (Por que): Qual o motivo?
  • Who (Quem): Quem é o responsável?
  • Where (Onde): Em qual local?
  • When (Quando): Qual o prazo?
  • How (Como): Qual o método?
  • How much (Quanto): Qual o custo?

Vantagens: Clareza, foco e definição de responsáveis. Além disso, ajuda na melhoria contínua.

3. As 5 Forças de Porter (Competitividade)

Desenvolvida por Michael Porter, essa ferramenta avalia o mercado. O comprador a utiliza para entender sua força de negociação. As forças são:

  1. Novos concorrentes: Qual a chance de entrarem novos players?
  2. Poder dos fornecedores: Se há poucos fornecedores, eles têm mais poder.
  3. Poder dos clientes: Qual o seu poder de compra frente ao mercado?
  4. Produtos substitutos: Seu insumo pode ser trocado por outro?
  5. Rivalidade: Qual o nível de disputa no setor?

4. Matriz SWOT (Estratégia)

Muito utilizada no planejamento, a SWOT avalia ambientes internos e externos. Ela cruza:

  • Forças (Strengths): Pontos fortes internos (ex: equipe qualificada);
  • Fraquezas (Weaknesses): Pontos de melhoria internos (ex: falta de tecnologia);
  • Oportunidades (Opportunities): Fatores externos positivos;
  • Ameaças (Threats): Fatores externos negativos (ex: mudança na lei).

Para aplicar: Defina um objetivo, mapeie os 4 pontos e crie um plano de ação.

5. Matriz de Kraljic (Classificação)

Essa matriz classifica os itens de compra. O critério é o impacto no lucro versus o risco de abastecimento. São 4 quadrantes:

  • Não críticos: Baixo risco e baixo impacto (ex: material de escritório);
  • Alavancáveis: Baixo risco e alto impacto (ex: commodities com muitos fornecedores);
  • Gargalos: Alto risco e baixo impacto (ex: peça exclusiva de uma máquina);
  • Estratégicos: Alto risco e alto impacto. Exigem parceria de longo prazo.

6. Curva ABC (Priorização)

Baseada no princípio de Pareto (80/20). O objetivo é identificar onde está o maior volume de gastos.

Na gestão de riscos, ela é vital. Afinal, permite focar nos fornecedores “A” (críticos). Assim, você aloca recursos onde realmente importa.

Leia também: Mapeamento de riscos: passos eficientes

Conclusão

Em resumo, utilizar ferramentas de gestão em compras é essencial. Elas permitem análises profundas e planos eficazes.

Seja com a Matriz de Kraljic ou o 5W2H, o importante é sair do “achismo”. Contudo, a tecnologia também é fundamental.

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