Apesar de já fazer parte da realidade de muitas empresas, o termo compliance vem ganhando mais força tanto na iniciativa pública quanto na privada, entre grandes e pequenos negócios. Nesse artigo você vai entender um pouco mais sobre compliance e como associá-lo à gestão de fornecedores da sua empresa.
O que é Compliance?
Compliance vem do inglês, do verbo ‘to comply’, que significa obedecer ou agir em conformidade às regras e normas de um grupo ou nicho de mercado específico. Dentro das organizações, essa área é responsável por assegurar que a empresa está seguindo todas as regras do mercado.
Por exemplo, mantendo as certificações em dia, se preocupando com a responsabilidade social e ambiental que envolvem determinado meio de trabalho. Consequentemente, o trabalho de compliance auxilia também com que a reputação daquela corporação seja positiva.
De maneira geral, o compliance de uma empresa abrange as áreas contábil, fiscal, trabalhista, financeira, jurídica, ética, ambiental, previdenciária e social. O termo engloba muito mais do que garantir que a empresa não está atuando de maneira corrupta ou indo contra as práticas fiscais permitidas pela lei.
Por que investir em Compliance?
Se considerarmos o fato de que os responsáveis pelo compliance da empresa estarão alinhados com todos os setores, podemos afirmar que o sentimento de unidade estará presente.
Isso permite com que os gestores de uma corporação façam um planejamento estratégico que considere todas as dores de cada área. Dessa forma, proporciona um crescimento geral, evitando com que a empresa tenha um elo fraco.
O custo de não se investir em compliance também é alto. Caso sua empresa ou seus parceiros comerciais, em uma auditoria, sejam descobertos infringindo a Lei Anticorrupção, poderão arcar com multas de até 20% do seu faturamento bruto. Mas, o valor pode ser diminuído caso sua empresa denuncie a situação de irregularidade ou demonstre meios de controle.
Segundo estudo do Ponemon Institute, para cada R$1,00 investido em compliance, uma empresa deixa de perder R$2,70 por problemas resultantes pela falta desses cuidados na gestão da empresa.
Gestão de Fornecedores
A gestão de fornecedores não deve ficar de fora do planejamento de uma empresa que age em conformidade com as regras estabelecidas para o mercado em que atua. Na verdade, ela é parte essencial, afinal, é necessário considerar nossos parceiros que são peças fundamentais na cadeia de suprimentos e produção.
Pensando nisso, como podemos aplicar o conceito de compliance no processo de gestão de fornecedores? No cumprimento dos prazos, nas políticas de estoque adotadas, na homologação e na gestão de fornecedores. Tudo isso é fundamental para uma adequação precisa e o aprimoramento dos processos, uma vez que interferem neles.
Entretanto, além desses detalhes mais operacionais, cabe mencionar que a reputação da empresa é, em partes, dependente de sua capacidade de cumprir regras, normas estabelecidas e da forma como ela se relaciona com seus clientes, fornecedores e parceiros comerciais. Ter um bom processo de cadastro, homologação, due diligence e monitoramento contínuo de riscos de contrapartes é básico para garantir o compliance na cadeia de suprimentos.
Vale ressaltar que, atualmente, os consumidores também estão atentos à conformidade das empresas, principalmente as relacionadas ao meio ambiente, integridade e às leis trabalhistas.
Relacionamento
Outro ponto sensível ao conceito de compliance é o relacionamento, tanto interno com colaboradores, quanto externo, com clientes e fornecedores. Sem garantir que as regras estejam claras, é difícil imaginar que elas serão cumpridas.
Um bom relacionamento se pauta, além do respeito às regras, em bom alinhamento dos processos. Com o auxílio da tecnologia, é possível melhorar a transparência e o nível de compliance no relacionamento com os fornecedores e tornar todos os passos dos processos mais eficientes.
GCertifica
A GCertifica reduz em até 90% o tempo de processos de cadastro, homologação, due diligence e gestão de risco com fornecedores e parceiros comerciais. Foi se o tempo em que fazer a gestão do risco da cadeia de fornecedores era burocrático, operacional, moroso e demandava grandes times.
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